12 de nov. de 2012

a historia de dois macaco(inspiração juvenil)


Duro como a sepultura, [é] o ciúme. Cantares 8:6

Bosco, nosso macaco de estimação, tinha três anos de idade quando outro macaco desceu do tamarindeiro e se ofereceu para ser seu amigo. Matraqueavam um com o outro. Bosco corria para lá e para cá dentro de seu viveiro, e o novo macaco o seguia do lado de fora.

Durante vários dias, o novo macaco conversava com Bosco na linguagem deles. Um dia, sentaram-se bem perto, separados apenas pela tela. Cada um estendeu os braços pela tela e abraçou o outro. Ficaram sentados desse jeito por longo tempo, alisando um ao outro e mexendo no pelo um do outro como se estivessem procurando pulgas.

Certa manhã, abrimos uma fresta da porta do viveiro, e o novo macaco correu para dentro, para ficar junto com Bosco. Fechamos a porta e ficamos com dois macacos. Demos o nome de Rama ao novo morador.

Rama e Bosco ficaram muito felizes, ali juntos. Subiam pelos poleiros. Perseguiam-se em círculos. Ficavam horas sentados, catando pulgas um do outro, e dormiam juntos à noite, abraçados.

Bosco e Rama eram a imagem da amizade perfeita – até a hora de comer. Entravam em rixa por causa da comida. O que um tinha, o outro queria. Guinchavam e tentavam pegar o que o outro agarrava, antes que o engolisse.

Certo dia, dei uma banana para cada um. Ambos avançaram para as bananas como se não tivessem comido nada por uma semana. Mas após a primeira mordida, Bosco olhou para cima para ver o que Rama estava fazendo. Viu Rama comendo a banana, largou a sua e foi atrás do tesouro de Rama. Após uma renhida disputa, Bosco venceu, pegou a banana de Rama e partiu para um canto distante a fim de devorá-la.

Se você observar as pessoas atentamente, descobrirá que não somos muito diferentes de Bosco e Rama em nosso comportamento. Com que frequência bons amigos entram em contendas porque um tem inveja do outro ou daquilo que ele possui. Muitos são incapazes de serem felizes, porque desejam algo que o outro tem!

Escolhendo Amigos
O ciúme resulta num decepcionante rompimento da amizade. Separa amigos. É cruel como a morte.